quinta-feira, 29 de setembro de 2011

As belezas e riquezas naturais e culturais


Começo agora a caracterização socioambiental da região Amazônica, em especial da região banhada pelo Rio Trombetas, afluente do Amazonas e mais em especial ainda, do município de Oriximiná. Mas acho que quase tudo que eu falar por aqui cabe para muitas outras regiões da Amazônia, em maior ou menor escala. Claro, respeitando as particularidades de cada localidade.
Tenho boas e más notícias. Como o título desta postagem sugere, existem dois lados na mesma moeda. Uma delas mostra toda a riqueza e potencialidade ambiental amazônica (coroa, simbolizando a riqueza), mas também não podem ser esquecidos os enormes e quase infinitos problemas /conflitos existentes na Amazônia (e que custam muito caro para a Mãe Terra). Acho justo começarmostrando primeiramente toda a riqueza (àquela que eu tive a sorte de viver de tamanha imensidão, ou seja, praticamente nada...).

sexta-feira, 25 de março de 2011

Novidades da Meio Ambiente e da Natureza

A Floresta da Amazônia Tem Uma Nova Espécie a cada 3 Dias, Natureza Se Renova – Not1
Amazônia Tem Uma Nova Espécie a cada 3 Dias, Natureza Se Renova amazonia
Uma rã de cor diferente: cabeça vermelha, corpo azul.
Um papagaio careca de cabeça laranja.
Um bagre cego e minúsculo, vermelho vivo, que podem viver em rios que cortam cavernas.
Uma nova espécie de sucuri, a primeira descoberta desde 1936. E um novo boto cor de rosa, encontrado somente na Bolívia.
As novas espécies serão apresentadas ao mundo nesta terça-feira em uma conferência sobre biodiversidade no Japão.
O relatório reúne o trabalho de vários de cientistas de museus, universidades e ONGs do mundo todo e apresenta 1.200 novas espécies de plantas e animais descobertas na Amazônia entre 1999 e 2009.
O ritmo é de uma nova espécie a cada três dias.
Ao todo, foram identificadas 637 novas espécies de plantas, 257 peixes, 216 anfíbios, 55 répteis, 16 aves e 39 mamíferos, entre eles, sete novos macacos, seis descobertos no Brasil.
E o coordenador do WWF diz ainda que há muito a ser descoberto na maior floresta tropical do planeta.
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Pacto Nacional pela Valorização da Floresta e pelo Fim do Desmatamento na Amazônia

 
Nove ONGs lançaram recentemente o Pacto Nacional pela Valorização da Floresta e pelo Fim do Desmatamento na Amazônia. A proposta da sociedade civil é uma iniciativa inédita para estabelecer um amplo compromisso entre vários setores do governo brasileiro e da sociedade sobre medidas necessárias e urgentes para assegurar a conservação da floresta amazônica, devido à sua crucial importância para se manter o equilíbrio climático, conservação da biodiversidade e preservação do modo de vida de milhões de pessoas que dependem da floresta para sobreviver.
O Pacto Nacional propõe a redução do desmatamento na Amazônia a zero até 2015, adotando-se um sistema de metas anuais. Estima-se que sejam necessários investimentos da ordem de R$ 1 bilhão por ano, de fontes nacionais e internacionais, para se compensar financeiramente aqueles que promoverem efetiva redução do desmatamento na Amazônia e também para se pagar serviços ambientais prestados pela floresta.

OS DESMATAMENTOS NA AMAZÔNIA

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A Amazônia ocupa uma área de mais de 6,5 milhões de km² na parte norte da América do Sul, passando por nove países: o Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa.
85% dessa região fica no Brasil (5 milhões de km², 7 vezes maior que a França) em 61% do território nacional e com uma população que corresponde a menos de 10% do total de brasileiros. A chamada “Amazônia Legal” compreende os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e parte dos estados do Mato Grosso, Tocantins e Maranhão perfazendo aproximadamente 5.217.423km².
Quando falamos em desmatamento na Amazônia é comum as pessoas confundirem a região citada acima com o estado do Amazonas, o que limita a compreensão do verdadeiro problema que essa região enfrenta. Em toda a região amazônica calcula-se que cerca de 26.000km são desmatados todos os anos.
No Brasil, só em 2005 foram 18.793km² de áreas desmatadas, sendo que uma das principais causas é a extração de madeira, na maior parte ilegal. Segundo dados do Grupo Permanente de Trabalho Interministerial Sobre Desmatamento na Amazônia, desde 2003 foram apreendidos cerca de 701mil m³ de madeira em tora provenientes de extração ilegal. Devido à dificuldade de fiscalização e a pouca infra-estrutura na maior parte da região, alguns moradores se vêem forçados a contribuir com a venda de madeira ilegal por não terem nenhum outro meio de renda ou mesmo por se sentirem coibidos pelos madeireiros. Até mesmo alguns índios costumam trabalhar na atividade ilegal de extração de madeira, vendendo a tora de mogno, por exemplo, a míseros R$30, quando na verdade, o mogno chega a valer R$3 mil reais no mercado.
Outras causas apontadas são os crescimentos da população e da agricultura na região. Até 2004, cerca de 1,2 milhões de hectares de florestas foram convertidas em plantação de soja só no Brasil. Isso porque desmatar áreas de florestas intactas custa bem mais barato para as empresas do que investir em novas estradas, silos e portos para utilizar áreas já desmatadas.
Além de afetar a biodiversidade (a Amazônia possui mais de 30% da biodiversidade mundial), o desmatamento na Amazônia afeta, e muito, a vida das populações locais que sem a grande variedade de recursos da maior bacia de água doce do planeta se vêem sem possibilidade de garantir a própria sobrevivência, tornando-se dependentes da ajuda do governo e de organizações não governamentais.
Nos últimos anos a Amazônia Brasileira vêm registrando a pior seca de sua história. Em 2005, alguns lagos e rios tiveram sua vazão reduzida a tal ponto que não passavam de pequenos córregos de lama, alguns até chegaram a secar completamente, ocasionando a morte dos peixes. O pior é que esse efeito tende a se agravar com o tempo. Com os rios secando e a diminuição da cobertura vegetal, diminui a quantidade de evaporação necessária para a formação de nuvens, tornando as florestas mais secas.
Contudo, diversas ações vêm sendo tomadas pra impedir que o pior aconteça e preservar toda a riqueza proporcionada pela Amazônia. ONG’s como o Greenpeace, SOS Mata Atlântica, WWF, IPAM (Instituto de Pesquisas da Amazônia) e diversas outras entidades, realizam campanhas e estudos com o objetivo de divulgar e facilitar o desenvolvimento sustentável e a recuperação das áreas degradadas da Amazônia no Brasil. Quanto às iniciativas do governo, 19.440.402 hectares foram convertidos em Unidades de Conservação (UC) na Amazônia de 2002 a 2006, totalizando 49.921.322ha, ou, 9,98% do território. Sem contar os 8.440.914ha de Flonas (Floresta Nacional) criadas em territórios indígenas. Outro projeto que visa à consolidação de Unidades de Conservação na Amazônia é o projeto ARPA (Áreas Protegidas da Amazônia) que tem como meta atingir um total de 50milhões de hectares de UC até 2013 e conta com apoio e investimentos de instituições como o Banco Mundial e o WWF.
Fontes:
- Amazonia.org.br
- Asociación Latinoamericana para los Derechos Humanos
- Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
- Sistema Brasileiro de Vigilância da Amazônia
- Greenpeace

A DESTRUIÇÃO DA AMAZÔNIA!

A maior floresta brasileira está desaparecendo, mas a progrssão do datamento diminuiu um pouco. O tipo de vegetação mais atingida entre 1995 e 1997 foram as partes chamadas ombrófilas, amigas da água , típicas de regiões chuvosas. São árvores de cerca de 25 metros de altura, como va e castanha-de-macaco.
                               

A informação, divulgada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, em São José dos Campos (Inpe), Estado de São Paulo, saiu da comparação de fotos do satélite Landsat com mapas da área. O Inpe informa ainda que a maior parte do desmatamento acontece em áreas pequenas, com menos de 5 quilômetros quadrados.
        Até hoje, já foram derrubados 530000 quilômetros quadrados de mata - pouco mais de 13% da área de floresta da Amazônia Legal, que tem cerca de 4 milhões de quilômetros quadrados. Mas a devastação foi desacelerada: 29059 quilômetros quadrados em 1995 contra 18161 em 1996. Os números de 1997 ainda não estão fechados.


      O desmatamento provocado por um exército de 300 mil "cupins da floresta" (ex-garimpeiros, sem-terra, posseiro, grileiros, índios, migrantes e caboclos), que estão transformando a extração predatória da madeira na principal fonte de renda na Amazônia.
         Estas pessoas formam o mercado negro responsável por 80% da madeira que chega às serrarias da região. Com isto o Brasil firma-se como o terceiro maior exportador mundial de madeiras tropicais, atrás apenas da Malásia e da Indonésia.
         Os soldados da madeira estão penetrando fundo na floresta. Ao lado das queimadas e de outras formas de agressão ambiental, eles ajudam a explicar a média de 15 mil quilômetros quadrados de mata primária destruídos a cada ano, área equivalente à metade da Itália. Para trás eles deixam um rastro de destruição que os satélites não enxergam , já que o corte é seletivo, e a fiscalização não consegue deter.                          
                                   

                               
MANAUS - A Amazônica perdeu 273 km² de floresta no mês de agosto, segundo dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) divulgados hoje (14). O número significa aumento de 167% em relação a agosto de 2009, quando o desmatamento detectado alcançou 102 quilômetros quadrados.

A área devastada é equivale a cerca de sete vezes o Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Depois de 11 meses em queda, esse é o segundo mês em que a derrubada de árvores na Amazônia aumenta. Em julho, o Imazon detectou 532 km² de devastação – alta de 93% em relação a julho de 2008, quando foram registrados 276 km².

Segundo o instituto, nem todo o desmatamento detectado em agosto foi realizado nesse mês, já que 46% das áreas destruídas estavam cobertas por nuvens em meses anteriores, e não poderiam ser vistas por meio de imagens de satélite.

Pará lidera desmatamento

Em agosto de 2009, o desmatamento foi maior no Pará (76%), e em menor proporção em Mato Grosso (8%), Amazonas (6%) e Rondônia (5%). Os demais estados contribuíram com cerca de 5% do desmatamento.

Segundo instituto, áreas protegidas perderam 132 km² de suas matas. As áreas mais atingidas pela devastação estão no Pará – estado que concentrou 76% do corte de árvores detectado em agosto.  O local mais atingido foi a Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu, que teve 18,7 km² desmatados, seguido pela Floresta Nacional do Jamanxin, que perdeu 4,2 km², e nos arredores das grandes rodovias, como a PA-150 e a BR-163.